Dia da Cosmonáutica - 12 de Abril

(imagem: Gooogle Images)
Por Rodrigo S. F. Gomes
56 anos atrás, um homem partiu para fora do globo e se encantou pela beleza deste Planeta. “A Terra é azul”, dizia Yuri Gagarin ao ver a Terra a algumas centenas de quilômetros em órbita terrestre.
Não há dúvidas de que o interesse por trás da Corrida Espacial era, principalmente, político e militar, mas, ainda assim, Gagarin renovou o espírito humano em seu voo orbital.
É bem verdade que décadas antes, o homem já havia se tornado um “pássaro”, ao provar a todos que é possível voar com o uso de aviões, bem como havia se vangloriando por ter se tornado um “peixe” ao construir submarinos capazes de manter a vida humana subaquática por dias.
Mas, agora… fomos onde nenhum animal terrestre tinha conseguido ir. Alcançamos e ultrapassamos a atmosfera terrestre. Nos tornamos "macacos espaciais", aptos a viver em naves de poucos metros que orbitam o globo a cada 90 minutos. Fomos à Lua e já compramos os bilhetes para Marte.
… E o que isso mudou na Terra? Tudo!
Afinal, se não fosse pela exploração espacial, o Sistema de Posicionamento Global (GPS) não teria sido concebido. Sem o empenho de todos aqueles que provaram ser acesso ao Cosmos possível, tal como Gagarin o fez, não haveria a facilidade de hoje de trocar dados em distâncias inimagináveis por meio dos serviços de telecomunicações. Ademais, a “Amazônia brasileira” talvez estaria ainda mais desmatada, já que grande parte do mapeamento das queimadas se dá graças aos satélites postos em órbita.
Mas, o dia de hoje, 12 de abril, comemorado como Dia da Cosmonáutica na Rússia, serve-nos para imaginar como seria tudo sem os benefícios da exploração espacial. Gagarin ascendeu aos céus e além na espaçonave Vostok, certamente com medo, haja vista nenhum humano havia ido - a respeito do que a maioria concorda -, mas também com esperança de que a alvorada de uma nova era desse início a um novo momento na Terra.
Enfim, talvez todos tenham uma semelhança com aquele que foi o pioneiro no espaço… todos têm, no fundo de seus espíritos, o conhecimento de que este Planeta [a Terra] é nosso berço, mas que ninguém vive eternamente nele, já dizia Kostantin Tsiolkovsky.

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